Dados do Trabalho
Título
Retalho axial de transposição da artéria epigástrica superficial caudal e enxerto livre de espessura parcial em ferida de pele em membro pélvico direito.
Resumo para avaliação
SILVA C.Q¹; SANTOS L.H.F²; SILVA L.S²; FOX T.O.C²; NOGUEIRA F.S³. 1. Oficial Veterinário cirurgião contratado pelo Hospital Veterinário Mundo Animal em Andradina-São Paulo, Brasil. (e-mail: silva_123@outlook.com.br) 2. Estudantes de medicina veterinária na faculdade de ciências agrarias de Andradina – São Paulo 3. Socio proprietário do Hospital Veterinário Mundo Animal.
Acidentes automobilísticos podem causar grandes lesões de pele e fraturas ósseas, é preciso identificar o tipo de lesão para escolher o método de tratamento, objetivo desse trabalho é relatar uma associação de técnicas reconstrutivas no tratamento de uma extensa lesão de pele. Foi encaminhado ao hospital veterinário mundo animal um canino macho inteiro apresentando extensa ferida de pele com tecido exuberante de granulação em porção cranial do membro pélvico direito, acometendo a prega inguinal direita até os dígitos de comprimido e aproximadamente 6 cm de largura, paciente também com exposição óssea, fratura de tíbia e fíbula. Diante do caso, foi planejado a transposição da artéria epigástrica caudal superficial associado ao enxerto livre de espessura parcial. Foi realizado a marcação de pele com canetão demográfico usando como base o angiosoma do retalho, feito a incisão cranial a terceira mama direita, liberação do subcutâneo e transposição para o leito receptor, realizado sutura de subcutâneo do retalho com fio monofilamentar policrecaprone 3-0, redução do espaço morto com walking suture e subcutâneo, síntese da pele fio naylon 4-0 padrão simples separado. Para realização do enxerto, o leito doador escolhido foi lateral do tórax esquerdo, marcação com compressa cirúrgica no leito receptor mensurando comprimento, largura e sentido que pelos crescem, feita a incisão no leito doador retirando epiderme, derme e subcutâneo. Utilizado quatro agulhas de insulina em cada extremidade do enxerto para facilitar a retirada do subcutâneo, deixando epiderme e variáveis porções da derme com as fenestras, após preparação foi colocado no leito receptor e suturado com fio naylon 4-0, em seguida feito curativo não aderente com gel estéril, gaze e faixa. Pós-operatório paciente com restrição de espaço, colar elisabetano, trocas de curativos da transposição a cada 48 horas, curativo do enxerto primeira troca com quatro dias e subsequentes a cada 48 horas. Após 20 dias obteve uma boa recuperação e 100% da cicatrização da transposição e enxerto.
Palavras Chave
Palavra-chave: cirurgia; reconstrutiva; ferida
Área
Cirurgia
Autores
Caio Queiroz Da Silva, Luiz Henrique Ferreira Santos, Lais Souza Silva, Thomas Oliver Carvalho Fox, Fabio Dos Santos Nogueira