Dados do Trabalho

Título

UTILIZAÇAO DA TUNICA ALBUGINEA BOVINA COMO BIOMATERIAL CONSERVADA EM MEL NO REFORÇO DA PAREDE ABDOMINAL DE RATOS

Resumo para avaliação

As hérnias são afecções que comumente acometem pequenos e grandes animais, com isso, diversos biomateriais têm sido utilizados visando promover seu reparo, entre esses, a túnica albugínea. O presente trabalho avaliou o comportamento do enxerto de túnica albugínea bovina conservada em mel, através da realização de análises histopatológicas, a fim de avaliar a aplicabilidade do conservador. Foram utilizados ratos da raça wistar, separados em dois grupos com 20 animais cada, sendo o grupo teste (T), os ratos que receberam reforço de parede abdominal com túnica albugínea conservada em mel e o grupo controle (C) os ratos submetidos a celiotomia sem aplicação do enxerto. Após, cada grupo foi subdividido em 4 subgrupos contendo 5 animais cada. Estes foram submetidos a eutanásia nos dias 6, 12, 18 e 24. Seguiu-se, então, a extração da porção da parede abdominal onde foram empregados os reforços de túnica albugínea. Na avaliação histológica, observou-se que animais do grupo T 6 dias apresentavam integridade da túnica albugínea com discreta invasão de infiltrado inflamatório, associado a presença de neovascularização inicial. Os animais do grupo T 12 dias apresentaram integridade da túnica albugínea, porém com presença de moderado infiltrado inflamatório em seu interior com aspecto de granuloma. Os animais avaliados do grupo T 18 dias, apresentaram a túnica totalmente infiltrada por polimorfonucleares, caracterizando absorção do enxerto. No grupo T 24 dias foi possível notar a completa cicatrização e presença de fibrose. Conforme os resultados obtidos, pode-se concluir que o mel é um conservante viável para preservação de biomateriais.

Palavras-chave

Biomateriais, enxerto, conservante

Área

Cirurgia Geral