Dados do Trabalho

Título

LACERAÇAO DE TENDAO FLEXOR DIGITAL SUPERFICIAL E FLEXOR DIGITAL PROFUNDO EM MEMBRO PELVICO DE UM EQUINO-RELATO DE CASO

Resumo para avaliação

Em equinos, lacerações tendineas nos flexores são relativamente comuns devido ao seu comportamento e anatomia, as mais usualmente observadas incluem lacerações do digital superficial, seguidos do digital profundo. O prognóstico geralmente é reservado e o retorno a atividade atlética ocorre entre 45 a 59% dos casos. Um equino, brasileiro do hipismo, 10 anos, 610 kg, foi atendido no Hovet da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, com uma ferida lacerante de aproximadamente 15 cm, no terço médio da face plantar do membro posterior direito com ruptura completa de tendão flexor digital superficial (TFDS) e parcial do tendão flexor digital profundo (TFDP). A hemorragia foi controlada, e o membro foi estabilizado antes do animal de ser movido e retirado do transporte. Animal foi submetido à anestesia geral inalatória, em menos de 6 horas do acidente, posicionado em decúbito lateral esquerdo, administrado 2,5g sulfato de amicacina via perfusão regional. Após a antissepsia da região e colocação dos panos de campo a ferida foi debridada e lavada com solução fisiológica 0,9%. A Tenorrafia no TFDP foi realizada com ponto simples separado e Wolf interrompido no TFDS, ambos utilizando fio ácido poliglicólico número 2. O membro foi imobilizado com apoio em pinça utilizando gesso sintético desde o casco até o tarso. Após 60 dias, o gesso foi substituído por imobilização com ferradura e barra dorsal, a mesma tinha talão elevado e prolongado caudalmente. Esse ferrageamento permaneceu até completar 90 dias, a elevação foi reduzida progressivamente. Com 150 dias, o animal retornou à atividade atlética.

Palavras-chave

Equino, laceração, tendão, tenorrafia.