11º Congresso Brasileiro de Ensino e 4º Simpósio de Especialistas

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS CIRÚRGICOS

Resumo para avaliação

É de suma importância a avaliação microbiológica das embalagens utilizadas para esterilização de materiais cirúrgicos. Vários aspectos estão relacionados para garantir a forma adequada de embalagem e esterilização, promovendo maior segurança ao paciente cirúrgico. O objetivo desde trabalho foi realizar a avaliação microbiológica de três métodos de embalagem para a esterilização de material cirúrgico, assim como analisar o tempo de estocagem desses materiais e, verificar qual método é mais eficaz por meio da comparação da quantidade de microrganismos presentes ou não em cada embalagem. Os três métodos foram: embalagem com um envelope de papel grau cirúrgico (Embalagem 1), embalagem com dois envelopes de papel grau cirúrgico (Embalagem 2) e embalagem com um envelope de papel grau cirúrgico, embalando o material dentro da caixa cirúrgica com janelas (Embalagem 3). Os materiais foram esterilizados em autoclave a 121°C por 15 minutos. A coleta do material para análise foi realizada em quatro períodos diferentes após a esterilização (tempo 0h, 24h, 168h e 720h), avaliados em cinco repetições e por dois métodos de secagem (na estufa à 63°C e à temperatura ambiente, ambos durante 40 minutos). O material foi armazenado em armários de metal separados (um para cada método de secagem). A partir disso, foi feita a contagem de bactérias mesófilas. Como resultado, observou-se que nas amostras coletadas no tempo 0h (coleta do material imediatamente após sair da autoclave) não houve crescimento bacteriano na embalagem 2. No entanto, ocorreu multiplicação bacteriana nas embalagens 1 e 3. A embalagem com menor contaminação no tempo de um dia (24h), foi a embalagem contendo um envelope de papel grau cirúrgico secando na estufa ou embalagem contendo dois envelopes de papel grau cirúrgico, secando à temperatura ambiente. No tempo de uma semana (168h), foi a embalagem contendo dois envelopes de papel grau cirúrgico secando na estufa ou embalagem contendo um envelope de papel grau cirúrgico embalando o material dentro da caixa cirúrgica com janelas, secando à temperatura ambiente. No tempo de 1 mês (720h), foi a embalagem contendo um envelope de papel grau cirúrgico secando na estufa ou embalagem contendo um envelope de papel grau cirúrgico embalando o material dentro da caixa cirúrgica com janelas, secando à temperatura ambiente. Conclui-se que o método mais eficaz depende de fatores variados, incluindo tipo de embalagem, modo de secagem e forma de armazenamento, assim como, do tempo que este material fica armazenado, desde a esterilização até a utilização nos procedimentos cirúrgicos.

Palavras-chave

Cirurgia. Papel grau cirúrgico. Estéril. Microrganismos.

Área

Cirurgia

Instituições

UFRR - Roraima - Brasil

Autores

Lívia Smangorzevski Müller, Alessandra Christiane Sena Rasori, Mariana Petri Borges, Sofia Correia Marinho, André Buzutti Siqueira, Wilson Gonçalves Faria Junior, Érika Fernanda Villamayor Garcia